As Erupções Furiosas do Sol Estão Derrubando Satélites Starlink da Órbita—Aqui Está o Que Sabemos
A atividade recorde do Sol está fazendo com que centenas de satélites Starlink voltem à Terra. Descubra o que está alimentando essa tendência dramática.
- 316 satélites Starlink reentraram em 2024 apenas
- 8.873 satélites Starlink lançados até a data
- 72% de todas as quedas ocorreram durante tempestades solares fracas
- 25º ciclo solar atualmente em um pico intenso
O Sol está em fúria como nunca antes — e suas birras cósmicas estão fazendo com que centenas de satélites Starlink da SpaceX despencem para mortes flamejantes na atmosfera da Terra. À medida que as explosões solares e as tempestades geomagnéticas se intensificam, uma nova análise científica liga esses poderosos eventos solares a um aumento sem precedentes nas reentradas de satélites.
Desde 2020, uma crise silenciosa tem se desenrolado a 340 milhas acima de nossas cabeças. A cada explosão solar, a alta atmosfera se expande, criando uma turbulência invisível que puxa as espaçonaves em órbita. A frota Starlink da SpaceX, a maior constelação do mundo, se tornou um laboratório do mundo real para cientistas que rastreiam esse perigo oculto.
Esse ciclo solar — o 25º desde que os humanos começaram a contar — tem sido muito mais poderoso do que os especialistas previram. As consequências? Auroras deslumbrantes iluminando a noite, mas também perigos imprevistos para as movimentadas rodovias de órbita baixa.
Por Que Mais Satélites Starlink Estão Caindo do Espaço?
O culpado é o ciclo de atividade de 11 anos do Sol. Quando o Sol atinge seu “máximo solar”, manchas solares, explosões e partículas solares prejudiciais bombardeiam a Terra. Especialistas do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA estudaram de perto 523 reentradas de satélites Starlink entre 2020 e 2024.
Eles encontraram um aumento dramático nas quedas de satélites diretamente ligado à crescente intensidade do ciclo solar atual. Em 2024, impressionantes 316 satélites despencaram de volta à Terra — mais de três vezes o número de qualquer ano anterior. Para contexto, apenas dois reentraram em 2020.
O culpado não são apenas as maiores tempestades. Uma surpreendente taxa de 72% das reentradas ocorreu durante períodos de atividade solar leve. É a resistência lenta e persistente das camadas atmosféricas aquecidas e expandidas que acaba condenando muitos satélites.
Como a Atividade Solar Afeta Satélites em Órbita Baixa?
Cada erupção solar envia ondas de energia que aquecem a atmosfera da Terra. Isso faz com que o ar rarificado em altitudes de satélite se expanda. Embora não possamos sentir essas mudanças em nível do solo, o ar extra cria arrasto poderoso em satélites como os da constelação Starlink.
A SpaceX lançou mais de 8.800 satélites Starlink, com cerca de 7.669 ainda em operação. O tamanho dessa rede fornece aos cientistas dados detalhados em tempo real sobre como as tempestades solares degradam as órbitas dos satélites. De acordo com as pesquisas mais recentes, os satélites que caíram durante tempestades intensas despencaram muito mais rápido do que aqueles afetados por uma atividade contínua e leve.
Esse conhecimento é crítico para o projeto de novos satélites. Modelos de arrasto mais inteligentes, utilizando dados de satélites em tempo real, poderiam ajudar engenheiros a antecipar e evitar a degradação orbital — mesmo em meio ao clima solar selvagem.
Podemos Prevenir Perdas Futuras de Satélites?
Pesquisadores afirmam que essa nova análise abre a porta para previsões e mitigação aprimoradas. Ao processar dados ricos de lançamentos futuros, empresas de satélites como a SpaceX podem ajustar seus padrões de voo e designs para resistir ao arrasto atmosférico.
Manter os satélites em seus trajetos não se trata apenas de economizar dinheiro — é vital para evitar colisões perigosas e detritos espaciais, que poderiam desencadear reações em cadeia catastróficas conhecidas como síndrome de Kessler.
Para mais informações sobre o clima espacial, consulte recursos como NASA, SpaceX ou ESA para as últimas notícias sobre ciência e tecnologia de satélites.
P&R: Perguntas que Ardemos sobre Starlink e Tempestades Solares
P: Com que frequência ocorre o máximo solar?
A cada 11 anos, o Sol inverte seus polos magnéticos, atingindo picos de atividade e emissão de radiação.
P: Outros satélites estão em risco?
Sim — qualquer espaçonave em órbita baixa enfrenta maior arrasto durante o máximo solar, embora a vasta rede Starlink forneça a maioria dos dados atuais.
P: Satélites perdidos poderiam causar problemas na Terra?
Embora a maioria se queime inofensivamente, a congestão e o risco de colisão em órbita são preocupações crescentes para o futuro.
P: E agora?
Os cientistas ajustarão modelos de arrasto, e os operadores de satélites ajustarão designs e rastreamento para enfrentar a próxima birra do Sol.
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